Browsing by Author "Delgado, Paulo"
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- Acolhimento Familiar – O que pensam as crianças, as famílias e os profissionaisPublication . Carvalho, João M. S.; Delgado, Paulo; Sousa, Alexandra; Bertão, Ana; Moreiras, Dulce; Timóteo, Isabel; Oliveira, Joana; Marques, M. Teresa; Martins, Raul; Lima, Sandra; Pinto, Vânia
- Acolhimento familiar em Portugal e Espanha: uma investigação comparada sobre a satisfação dos acolhedoresPublication . Delgado, Paulo; López, M.; Carvalho, João M. S.; Vallerebelo, J. F.Este estudo apresenta uma comparação entre as experiências de famílias de acolhimento de Portugal e Espanha, avaliando-se a sua satisfação com a informação recebida antes do acolhimento; a preparação da criança para o acolhimento; os apoios técnico e financeiro; e a evolução do processo de acolhimento. Pretende-se contribuir para melhorar e promover a medida de acolhimento familiar nos dois países. Os processos de acolhimento familiar dependem de fatores históricos e culturais que produzem diferenças importantes nos diversos contextos internacionais. Assim, foram realizadas entrevistas em duas amostras aleatórias constituídas por 52 famílias de acolhimento em Portugal e 46 na Espanha, cujos resultados foram comparados através de testes estatísticos paramétricos e não paramétricos. Os acolhedores, em ambos os países, mostraram um elevado grau de satisfação com o processo de acolhimento. No entanto, em Portugal, existe maior preocupação com o fraco apoio financeiro, as informações não fornecidas pelos serviços de acolhimento ou a má preparação da criança para o acolhimento. Por fim, são apresentadas sugestões para a melhoria da gestão e implementação desta resposta social.
- Características y desarrollo del acogimiento familiar en dos países con fuerte tradición de acogimiento residencial: España y PortugalPublication . López, M.; Delgado, Paulo; Carvalho, João M. S.; Vallerebelo, J. F.Los procesos de acogimiento familiar que se producen en cada país dependen de factores históricos y culturales que dan lugar a grandes diferencias internacionales. A pesar de que las comparativas internacionales ofrecen un medio de intercambio de experiencias, lo que permite el aprendizaje mutuo y la transferencia de buenas prácticas, a menudo encontramos enormes barreras para su realización debido, entre otros factores, al limitado acceso a los datos sobre la práctica de la protección infantil. Frente a estas limitaciones, este artículo ofrece una investigación comparativa realizada en España y Portugal, cuyo objetivo ha sido la evaluación del acogimiento familiar en dos países donde la investigación en el ámbito de la protección infantil ha sido tradicionalmente desatendida. Sobre una muestra de 357 casos en España y 289 en Portugal, se realizó un estudio del perfil de características de los niños acogidos, las familias de origen y los acogedores, así como de los procesos de acogida en ambos países. La comparativa reveló importantes diferencias relacionadas con la mayor edad al inicio del acogimiento de los niños en España; el perfil de los acogedores, con edades más avanzadas, un bajo nivel educativo y llevando a cabo acogidas de más de un niño simultáneamente en Portugal. El estudio comparado nos ha permitido identificar áreas que requieren mayor atención en ambos países, como la renovación generacional del banco de acogedores en Portugal o la necesidad de acelerar los procesos de toma de decisiones para la entrada en acogimiento familiar en España. Se pretende que este artículo sirva de aliento para la recogida de datos y comparación con otros países iberoamericanos.
- Carers and Professionals’ Perspectives on Foster Care Outcomes: The Role of ContactPublication . Delgado, Paulo; Carvalho, João M. S.; Pinto, Vânia; Oliveira, JoanaThis study investigates the association between the contact of children or young people in care with their family, and the foster care placement evaluation (positive or negative) in Portugal. According to the perspectives of foster carers and service professionals’ perceptions regarding children and young people’s reactions, during and after the visits, are measured. Utilizing a quantitative approach, two fostering services teams and 140 foster carers completed questionnaires, which had 212 children in common. Results indicated that despite the importance of continued contact, especially for children and their parents, it was not determined to be essential to long-term placement. On one hand, there was the perception that a high percentage of children expressed positive reactions during and after the visit, while on the other hand, this didn’t influence the perception of placement success. This study also showed significant differences between foster carers’ and the professionals’ perceptions on several dimensions of foster care, especially the children’s reactions during visits. These differences need to be further analyzed in future research and the outcomes used to help improve contact management.
- Contact in Foster Care: Bridge or Collision Between Two Worlds?Publication . Carvalho, João M. S.; Delgado, PauloThis study aims not only to analyze the contact in foster care in Portugal compared to results collected from other studies but also to define the implications of its practice so as to propose improvements to the child protection system. It involves 289 foster children from the District of Porto whose results were obtained from official records. Subsequently, this study discusses the insights and practical consequences, the importance of maintaining up-to-date information on the changes of the biological family, the need to improve specific skills in social workers, and how to overlook the negative results of visits regarding the advantages and risks of maintaining contact.
- O Contacto no Acolhimento Familiar de Crianças e Jovens. Uma avaliação atual.Publication . Bertão, Ana; Delgado, Paulo; Carvalho, João M. S.; Pinto, VâniaNo campo das múltiplas interações que ocorrem no acolhimento familiar, destaca-se a relação entre a criança acolhida e a família biológica, pelo impacto que tem no desenvolvimento da criança. Esta relação gera um conjunto de ligações que pode proporcionar ou dificultar à criança a possibilidade de partilhar valores, experiências e conselhos entre aqueles dois mundos. A manutenção das relações pessoais entre os pais e a criança acolhida é um direito de ambos, exceto se contrariar o interesse superior da criança, já que o corte abrupto das relações estabelecidas interfere na organização dos vínculos futuros. O presente artigo resulta da investigação em curso, no distrito do Porto, intitulado «Contacto no acolhimento familiar: padrões, resultados e modelos de gestão», no âmbito de atuação do InEd, o Centro de Investigação e Inovação em Educação da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto. Este estudo tem como objetivo analisar os resultados do contacto entre a criança em acolhimento familiar e a sua família de origem, bem como as causas da sua inexistência ou cessação. Os resultados preliminares evidenciam que a maioria das crianças e jovens têm contacto com a sua família de origem, ocorrendo em quase 50% dos casos na casa da família de acolhimento, mas nem sempre com a regularidade desejada. Apesar do impacto do contacto na criança ou jovem ser muito diversificado, a maioria manifesta reações emocionais e comportamentais positivas. Por fim, apresentam-se implicações para a prática dos técnicos envolvidos neste fenómeno.
- O Contacto no Acolhimento Familiar e o Desejo da DiversidadePublication . Delgado, Paulo; Pinto, Vânia; Carvalho, João M. S.
- O contacto no acolhimento familiar. O que pensam as famílias de acolhimento e de origem e quais os desafios que se colocam para o desenvolvimento da sua relaçãoPublication . Delgado, Paulo; Carvalho, João; Pinto, Vânia; Oliveira, JoanaQuando uma criança ou jovem maltratada é retirada da sua família e passa a viver em acolhimento familiar, o contacto entre a sua família de origem e a família de acolhimento é inevitável, mas coloca questões complexas. A relação que se estabelece, de modo direto ou indireto, entre os acolhedores e a família da criança acolhida, pode-se pautar pela recusa ou pela aceitação, pela cooperação ou pelo conflito, e depende de um vasto e complexo grupo de fatores interdependentes, como a disponibilidade da família de origem, o tempo de permanência no acolhimento, os tipos de maus tratos sofridos, o percurso no sistema de proteção, a postura dos acolhedores, o acompanhamento prestado pela equipa de acolhimento, etc. (Moyers, Farmer, & Lipscombe, 2006; Osborn & Delfabbro, 2009; Sen & Broadhurst, 2011). Os acolhedores desempenham um papel central no relacionamento entre a criança e a sua família de origem, que é reconfigurado com a colocação. Espera-se que a família de acolhimento seja capaz de amar e de educar de modo comprometido, e de gerir a relação e os contactos com a família de origem, de modo a contribuir para a transição que a criança venha a fazer, no curto, médio ou longo prazo, conforme se concretizar o seu projeto de vida. O desenvolvimento de uma boa relação com a família de origem facilita, em princípio, o contacto e a própria integração da criança. Produz potencialmente efeitos benéficos na criança, de que são exemplos: o fortalecimento da sua identidade; a diminuição da ansiedade e de um possível sentimento de culpa; a redução dos sentimentos de perda e de rejeição; e a promoção da autoestima (Triseliotis, 2010). O estudo desta temática assume uma relevância crescente perante a necessidade de se conhecerem os parâmetros do contacto, de modo a potenciar as variáveis que promovem a relação entre aqueles atores, e a controlar e a gerir as condicionantesassociadas a resultados mais pobres ou inaceitáveis, que podem, inclusive, conduzir ao abandono da criança por parte dos seus pais durante o acolhimento, ou à rutura do próprio acolhimento (Vanderfaeillie, Van Holen, & Coussens, 2008). Este estudo pretende refletir sobre o contacto entre acolhedores e a família de origem da criança, normalmente os seus pais, identificar os obstáculos para a sua realização, e analisar o modo como as famílias de origem e as famílias de acolhimento se relacionam, assim como percecionam e avaliam a realidade. Numa fase inicial, descrevemos o perfil das famílias de origem e das famílias de acolhimento, recorrendo a um estudo realizado no distrito do Porto, que carateriza o acolhimento familiar e o perfil dos seus protagonistas (Delgado et al., 2013), e que disponibiliza dados referentes a 214 famílias de origem e 168 famílias de acolhimento. Este estudo será complementado com dados que foram recolhidos recentemente, num segundo estudo que aborda o contacto no acolhimento familiar no mesmo território (Delgado et. al, 2016). Num segundo momento, o trabalho apoia-se numa abordagem de cariz qualitativo, com base na análise das entrevistas realizadas a uma amostra de 10 famílias de origem e 10 famílias de acolhimento do distrito do Porto. Pretende-se com esta triangulação cruzar a perspetiva dos protagonistas da medida, detetando concordâncias e discordâncias que, no seu conjunto, constroem uma interpretação avaliativa dos resultados do contacto entre os acolhedores e a família de origem da criança acolhida.Ao nível das principais dificuldades para a realização do contacto, pode-se destacar que os acolhedores identificam a relação com a família de origem, enquanto as famílias de origem identificam por sua vez as dificuldades económicas. Apurou-se igualmente que as famílias de origem percecionam a relação com os acolhedores como de maior qualidade do que quando são os acolhedores a avaliar a relação. Os resultados apurados permitem concluir que é importante: (1) desenvolver processos de cooperação regulada, que melhorem a comunicação e a relação entre os acolhedores e as famílias de origem; (2) desenvolver um trabalho mais atento e disponível com os pais, de apoio à separação, de acompanhamento e de recuperação das competências parentais; (3) disponibilizar recursos que facilitem as viagens e suportem as despesas das visitas; e (4) promover processos de formação e de apoio educativo que esclareçam os processos, os papéis, as finalidades e os potenciais resultados das decisões, e abordem especificamente as questões da diversidade cultural.
- Crescer em Família: A Permanência no Acolhimento FamiliarPublication . Delgado, Paulo; Carvalho, João M. S.; Pinto, Vânia S.O acolhimento familiar oferece um contexto de vida à criança retirada da sua família biológica, por um período de tempo indeterminado que se pode prolongar, no limite, até à maioridade ou independência. Um contexto familiar estável permite desenvolver sentimentos de segurança e de permanência associados à possibilidade de manutenção dos contactos com a sua família biológica. A criança pode e deve, em muitas circunstâncias, permanecer com os seus acolhedores e o reconhecimento deste papel parental é um passo que pode contribuir para afastar ambiguidades e indefinições que são prejudiciais para o sistema e para as práticas que ele vai configurando. Em Portugal, todavia, o acolhimento familiar é uma medida de carácter temporário, cuja aplicação depende da previsibilidade do retorno da criança ou do jovem à família de origem. O objetivo deste artigo é, após uma breve caracterização do sistema de proteção de crianças e jovens português, analisar a permanência no acolhimento familiar de 2006 a 2011, a partir dos relatórios de caracterização das crianças e jovens em situação de acolhimento. De seguida procedemos à apresentação e discussão de dados recolhidos num estudo desenvolvido no distrito do Porto, englobando as 289 crianças que se encontravam acolhidas em maio de 2011, e que representavam 52% das colocações familiares de criança sem Portugal. Os resultados foram apurados com a aplicação de um formulário de recolha de dados preenchido a partir dos registos oficiais de cada criança acolhida e através da realização de 52 entrevistas a acolhedores. Entre os resultados principais destacam-se os longos períodos de estadia, a permanência da criança na família acolhedora inicial e a avaliação global positiva dos resultados obtidos, o que nos permite identificar um conjunto de desafios que se colocam no futuro imediato ao acolhimento familiar português.
- Decisão de retirada, acolhimento e reunificação: A perspetiva dos estudantes portugueses das ciências sociais e humanas.Publication . Martins, Teresa; Carvalho, João M. S.; Delgado, PauloPerante contextos familiares de negligência ou maus-tratos, o Estado interfere para salvaguardar o desenvolvimento e o bem-estar da criança ou jovem em perigo. Este estudo propõe-se compreender as representações que 200 estudantes do Ensino Superior, das áreas das Ciências Sociais e Humanas, têm sobre o sistema de proteção. Conclui-se que os estudantes são mais favoráveis à retirada da criança ou jovem com preferência pela institucionalização face ao acolhimento familiar. Este facto é um sinal de alerta para a necessidade de uma formação inicial mais abrangente e integradora das várias respostas possíveis, para que se possa privilegiar, de facto, o superior interesse da criança.