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O filme é um objeto, um mero produto até ao momento do encontro
entre as imagens, o espetador e a tecnologia de reprodução. É então que ganha
vida na mente do espetador. Desde as primeiras projeções do cinematógrafo até
aos nossos dias a afirmação “perguntamos a nós próprios se somos simples
espectadores, ou atores de cenas de tão espantoso realismo” (Morin 2008, 152)
que H. de Parville proferiu depois da experiência da sessão de 28 de dezembro
de 1895, reatualizou-se plenamente no filme de Abbas Kiarostami, Shirin
(2008), onde o espetador observa o espetador enquanto ator da única cena que
é visível no ecrã. Neste texto pretendo refletir sobre a passagem do espetador
na plateia ao espetador enquanto sujeito da obra de arte.
Description
Keywords
espetador receção cinema interação