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Textos em volume de atas de encontros cintíficos nacionais e internacionais

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  • Consumo "não problemático" de drogas ilícitas: Experiências e estratégias de gestão dos consumos numa amostra Portuguesa
    Publication . Cruz, Olga; Machado, Carla; Fernandes, Luis
    A utilização de drogas ilegais tem sido estudada sobretudo nas suas dimensões negativas, mas reconhece-se actualmente a existência de consumidores cujo ajustamento geral não é significativamente prejudicado por esta prática. Neste estudo chamamos-lhes consumidores «não problemáticos». Pretende-se desenvolver uma teoria, indutivamente e através da grounded analysis, para explicar de que modo certos sujeitos gerem os seus consumos de forma a mantê-los «não problemáticos». A selecção dos participantes é orientada pela amostragem teórica e o acesso aos mesmos pela snowball sampling. Partindo dos dados de nove consumidores que cumprem os critérios de inclusão no grupo dos «não problemáticos» um dos resultados centrais prende-se com as estratégias de gestão dos consumos, como a sua ocultação, a sua regularidade e as drogas usadas. Conclui-se que é importante valorizar a perspectiva destes sujeitos e estudar os cuidados que lhes permitem manter os consumos «não problemáticos», inclusive para obter informação que possibilite evitar padrões «problemáticos».
  • Consumidores "não problemáticos" de drogas ilícitas
    Publication . Cruz, Olga
    Com o intuito de desenvolver uma teoria para compreender de que modo certos utilizadores de drogas ilícitas conseguem manter os seus consumos ‘não problemáticos’ começámos por realizar entrevistas aprofundadas a uma amostra intencional de consumidores ‘não problemáticos’. A teoria foi, depois, enriquecida e validada através de uma nova consulta com estes participantes e da triangulação das fontes (entrevistas com consumidores ‘ex-problemáticos’ e ‘problemáticos’) e metodologias (observação direta em contexto natural). Os dados, analisados a partir das propostas da grounded theory, sugerem que alguns sujeitos conseguem manter os seus consumos ‘não problemáticos’ graças à sua contínua autorregulação, o que implica uma constante análise de custos-benefícios e uma permanente gestão dos mesmos, através de vários cuidados relativos ao modo como as drogas são usadas. Concluímos salientando a relevância de aprender com os consumos ‘não problemáticos’ para minimizar os padrões problemáticos.