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- La Ruta Xacobea. Um estudio competencial (Especial referencia al turismo)Publication . RODRIGUEZ-ARANA, JaimeLa peregrinación es, como ha escrito MARIÑAS OTERO, una forma de cultura, una cultura itinerante que encuentra en el Camino de Santiago una de sus más importantes expresiones históricas. Es una cultura que, en cuanto itinerante, mira hacia el hombre y hacia la naturaleza1. Además, el propio itinerario, el Camino, que se incrusta en la propia realidad gallega, sobre todo en sus tramos finales, constituye también un testimonio evidente de la manera de ser de un pueblo y de su propia personalidad. La protección de la Ruta Jacobea, declarada itinerario cultural europeo por el propio Consejo de Europa, es algo que, por supuesto en el trayecto gallego, tiene mucho que ver con las competencias autonómicas en materia de cultura, patrimonio histórico-artístico, urbanismo y ordenación del territorio. En las páginas que siguen se trata de analizar la cuestión de las competencias de la Comunidad Autónoma gallega para la protección del Camino de Santiago, desde la perspectiva turística con algunas referencias a su incidencia en el urbanismo, o en la protección del patrimonio histórico-artístico. Galicia se encuentra, como es lógico, muy ligada al fenómeno jacobeo y a la peregrinación. Desde hace muchos años ha surgido todo un entramado de elementos de diverso orden que han pretendido dotar a la Ruta Jacobea de esa imponente fuerza que ha tenido y tiene la propia identidad europea que, como es bien sabido, hunde sus raíces en la propia cultura cristiana. Galicia, que hoy tiene autogobierno y poder legislativo, tiene la oportunidad, según los diferentes títulos competenciales que se estudian en este trabajo desde una perspectiva general, de asumir esa importante función de preservar y revitalizar, siempre dentro de su propio territorio, ese Camino que tanto ha contribuido a la formación integral del hombre y a la difusión de los genuinos valores de la solidaridad, de la libertad, de la paz y de la tolerancia. La ley del parlamento gallego de 10 de mayo de 1996 es buena prueba de ello, pues desde entonces Galicia cuenta ya con una ley propia de protección de los caminos de santiago desde una perspectiva territorial.
- Por feiras e romarias. Entre Douro e Minho a meados do século XVIII (Ponte de Lima/Arcos de Valdevez)Publication . OLIVEIRA, Aurélio dePraticamente, todos os actuais centros de romarias ou grandes feiras (que muitas vezes coincidem nos mesmos dias e nas mesmas terras) e que hoje se procuram integrar no chamado turismo religioso (ou simplesmente no roteiro turístico), têm geralmente um passado longínquo. Alguns desses locais mantiveram até à actualidade a sua existência ainda que outros se tenham perdido e mesmo apagado, relegados para meras referências e vivências paroquiais. A evolução da religiosidade entre as gentes e do sentimento religioso e devocional, muito para isso contribuiu sendo seguro que a secularização verificada por todo o lado e também pelo Entre Douro e Minho particularmente acentuada, sobretudo, com a segunda metade do século XVIII, também muito para isso veio a contribuir. Os locais e centros de romagem e festa foram no passado a quase única oportunidade de folguedos, verdadeira catarsis para a vida penosa do quotidiano e, por isso, tiveram nesse passado, uma presença e uma importância muito mais activa e importante do que na actualidade, em que as oportunidades de diversão e de ocupação dos tempos livres (conceito e realidade que no passado nem sequer existiam) têm outra dimensão tal como os momentos e circunstâncias do dirimir de conflitos e tensões sociais se transportaram (ou se tendem a transportar) para outros cenários e outros parâmetros. Procura-se hoje, perante a realidade económica e do que representa o Turismo, reabilitar, reactivar e reconstituir esses locais integrando-os, de plena actualidade, com aqueles que, porventura, se apagaram e que hoje dentro dessa mesma realidade da fruição turística, todos procuram activar conscientes da importância económica e social de quem procura e de quem pode oferecer ou propor esses itinerários, agora, dentro de uma perspectiva histórico-cultural integrando economia, cultura e sociedade. Também como factor de desenvolvimento, em algumas circunstâncias de efectiva subsistência, de muitas comunidades, que vêm perdendo aceleradamente a importância das suas actividades tradicionais, essencialmente ligadas ao sector primário e, às vezes, também, diga-se, ao secundário por modesto que tenha sido. Aqui, a arqueologia industrial, tem prestado inestimáveis contributos. Têm-se explorado, pois, nos últimos tempos, esta vertente do Turismo religioso e histórico-cultural, que teve em Braga ou a partir de Braga iniciativa pioneira com a criação da Turel – Turismo Cultural e Religioso de iniciativa do Rev.do Cónego Eduardo Melo Peixoto a quem, com esta modesta intervenção, se presta homenagem. Por outro lado, a generalidade destes centros, Ermidas, Capelas ou Santuários implantaram-se em locais de inegável beleza física. A fruição panorâmica, hoje também, um quesito indispensável ou apetecível para a fruição turística do território e da paisagem. Nos tempos passados não teve essencialmente essa principal preocupação, ainda que ela tivesse vindo a avultar entre as exigências do Viajante (ou turista) da altura que percorria o território ou certas regiões desse território. O Século XIX com a corrente do Romantismo marca, neste aspecto, uma etapa importante, levando a paisagem para dentro da própria obra literária. A fruição física e anímica da paisagem, de certos locais (destes locais do religioso) foi intencionalmente buscada e procurada. Como exemplo, dos estrangeiros, cite-se por todos, W. Beckford ou Lady Jackson e dos nacionais, Camilo (com as suas romagens ao Bom Jesus do Monte). Seria, porém, imprudente negar por completo ao romeiro de antanho (a sua diversidade era, aliás, muito grande), essa vertente. O impacto, o lenitivo, a sublimação que o enlevo físico sempre representava face ao cansaço da “paisagem” do quotidiano estiveram sempre naturalmente presentes. Sempre, seguramente, mais um pretexto de louvar e enaltecer o Criador. Todavia, a enorme simbologia das alturas (das montanhas e colinas, como do lugar ermo e deserto) era sem, dúvida, o apelativo principal do romeiro e devoto de então. (E este aspecto não se perdeu no romeiro, hoje seja ele crente, seja ateu o incrédulo. (Mais uma vez, se pode remeter para Camilo). É nossa intenção fazer uma reconstituição histórica dos centros devocionais de romagem (como das feiras coincidentes) para o conjunto da Província do Entre Douro e Minho a meados do Século XVIII, dando conta do que persiste ou se reforçou e do que se perdeu e apagou. Conhecer ou reviver (e aproveitar) a realidade histórica e socio-cultural daqueles tempos (como até da sua importância económica no seio das sociedades locais quando, por ventura, tenham coincidido com as feiras ou grandes feiras anuais, a que alguns centros de romagem deram origem ou alimentaram), constitui hoje uma dimensão importante. Dada largueza desse projecto de trabalho, ficar-nos-emos, aqui, pela realidade concelhia de Ponte do Lima e dos Arcos e Valdevez.
- Prólogo a A Justiça e os JustosPublication . Simas Santos, Manuel
- Os Recursos no CPPPublication . Simas Santos, Manuel