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- O interface entre a promoção da saúde e melhoria do rendimentoPublication . Gonçalves, Celina; Carvalho, João; Lopes, Vítor P.; Araújo, Duarte
- Produtividade emocional e ativação emocional em dois casos de sucesso:Comparação entre resultados terapêuticos contrastantes em Terapia Cognitivo-Comportamental e Terapia Focada nas EmoçõesPublication . Silva, Inês PereiraEstudos realizados em Terapia Focada nas Emoções (TFE) parecem demonstrar que a experiência explícita e consciente da emoção em terapia contribui para o sucesso terapêutico, bem como para a redução da sintomatologia em casos de Perturbação Depressiva. Neste sentido foram escolhidos dois construtos considerados por esta abordagem teórica facilitadores da mudança emocional, produtividade emocional e ativação emocional.
- O papel da perceção de aceitação-rejeição materna no desenvolvimento de competências socioemocionais e linguísticas de crianças em idade pré-escolarPublication . Fonseca, Daniela SusanaReconhecendo a família como um contexto primordial de desenvolvimento das crianças, o presente trabalho teve como principal objetivo analisar a perceção de aceitação-rejeição materna de crianças em idade pré-escolar e a relação desta variável familiar com o seu desenvolvimento socioemocional e linguístico.
- Prática de atividade física e de desporto adaptado e a sua relação com o autoconceito, ajustamento psicológico e satisfação com a vida de adolescentes com deficiência motoraPublication . Rocha, Carlos ManuelO presente estudo teve por objetivos analisar os níveis de competência percebida (aceitação social, competência atlética e aparência física), de satisfação com a vida e de ajustamento psicológico em adolescentes com deficiência motora e sem limitações cognitivas e perceber de que modo estas variáveis se relacionam entre si, assim como analisar a relação entre a prática de atividade física e de desporto adaptado e a competência percebida (aceitação social, competência atlética e aparência física), a satisfação com a vida e o ajustamento psicológico.
- Inteligência emocional e ajustamento psicológico de educadoras de infância: o papel da perceção de aceitação-rejeição pelo/a superior/a hierárquico/aPublication . Rodrigues, Vânia FilipaO presente estudo quantitativo procurou analisar a relação entre a perceção de aceitação-rejeição relativamente ao/à seu/sua superior/a hierárquico/a, a inteligência emocional e o ajustamento psicológico de educadores/as de infância.
- Atitudes acerca da violência nas relações amorosas: relação com a empatia e a autoeficácia de adolescentesPublication . Soares, Cátia MónicaO presente estudo quantitativo procurou compreender a problemática da violência nas relações amorosas numa fase determinante do desenvolvimento humano, como é o caso da adolescência, analisando especificamente a relação entre as atitudes acerca da violência no namoro e as variáveis sociodemográficas género e idade, assim como entre as atitudes acerca da violência no namoro e as variáveis empatia e autoeficácia.
- O contacto no acolhimento familiar. O que pensam as famílias de acolhimento e de origem e quais os desafios que se colocam para o desenvolvimento da sua relaçãoPublication . Delgado, Paulo; Carvalho, João; Pinto, Vânia; Oliveira, JoanaQuando uma criança ou jovem maltratada é retirada da sua família e passa a viver em acolhimento familiar, o contacto entre a sua família de origem e a família de acolhimento é inevitável, mas coloca questões complexas. A relação que se estabelece, de modo direto ou indireto, entre os acolhedores e a família da criança acolhida, pode-se pautar pela recusa ou pela aceitação, pela cooperação ou pelo conflito, e depende de um vasto e complexo grupo de fatores interdependentes, como a disponibilidade da família de origem, o tempo de permanência no acolhimento, os tipos de maus tratos sofridos, o percurso no sistema de proteção, a postura dos acolhedores, o acompanhamento prestado pela equipa de acolhimento, etc. (Moyers, Farmer, & Lipscombe, 2006; Osborn & Delfabbro, 2009; Sen & Broadhurst, 2011). Os acolhedores desempenham um papel central no relacionamento entre a criança e a sua família de origem, que é reconfigurado com a colocação. Espera-se que a família de acolhimento seja capaz de amar e de educar de modo comprometido, e de gerir a relação e os contactos com a família de origem, de modo a contribuir para a transição que a criança venha a fazer, no curto, médio ou longo prazo, conforme se concretizar o seu projeto de vida. O desenvolvimento de uma boa relação com a família de origem facilita, em princípio, o contacto e a própria integração da criança. Produz potencialmente efeitos benéficos na criança, de que são exemplos: o fortalecimento da sua identidade; a diminuição da ansiedade e de um possível sentimento de culpa; a redução dos sentimentos de perda e de rejeição; e a promoção da autoestima (Triseliotis, 2010). O estudo desta temática assume uma relevância crescente perante a necessidade de se conhecerem os parâmetros do contacto, de modo a potenciar as variáveis que promovem a relação entre aqueles atores, e a controlar e a gerir as condicionantesassociadas a resultados mais pobres ou inaceitáveis, que podem, inclusive, conduzir ao abandono da criança por parte dos seus pais durante o acolhimento, ou à rutura do próprio acolhimento (Vanderfaeillie, Van Holen, & Coussens, 2008). Este estudo pretende refletir sobre o contacto entre acolhedores e a família de origem da criança, normalmente os seus pais, identificar os obstáculos para a sua realização, e analisar o modo como as famílias de origem e as famílias de acolhimento se relacionam, assim como percecionam e avaliam a realidade. Numa fase inicial, descrevemos o perfil das famílias de origem e das famílias de acolhimento, recorrendo a um estudo realizado no distrito do Porto, que carateriza o acolhimento familiar e o perfil dos seus protagonistas (Delgado et al., 2013), e que disponibiliza dados referentes a 214 famílias de origem e 168 famílias de acolhimento. Este estudo será complementado com dados que foram recolhidos recentemente, num segundo estudo que aborda o contacto no acolhimento familiar no mesmo território (Delgado et. al, 2016). Num segundo momento, o trabalho apoia-se numa abordagem de cariz qualitativo, com base na análise das entrevistas realizadas a uma amostra de 10 famílias de origem e 10 famílias de acolhimento do distrito do Porto. Pretende-se com esta triangulação cruzar a perspetiva dos protagonistas da medida, detetando concordâncias e discordâncias que, no seu conjunto, constroem uma interpretação avaliativa dos resultados do contacto entre os acolhedores e a família de origem da criança acolhida.Ao nível das principais dificuldades para a realização do contacto, pode-se destacar que os acolhedores identificam a relação com a família de origem, enquanto as famílias de origem identificam por sua vez as dificuldades económicas. Apurou-se igualmente que as famílias de origem percecionam a relação com os acolhedores como de maior qualidade do que quando são os acolhedores a avaliar a relação. Os resultados apurados permitem concluir que é importante: (1) desenvolver processos de cooperação regulada, que melhorem a comunicação e a relação entre os acolhedores e as famílias de origem; (2) desenvolver um trabalho mais atento e disponível com os pais, de apoio à separação, de acompanhamento e de recuperação das competências parentais; (3) disponibilizar recursos que facilitem as viagens e suportem as despesas das visitas; e (4) promover processos de formação e de apoio educativo que esclareçam os processos, os papéis, as finalidades e os potenciais resultados das decisões, e abordem especificamente as questões da diversidade cultural.