Browsing by Author "Duarte, Vera"
Now showing 1 - 10 of 16
Results Per Page
Sort Options
- Beliefs on Marital Violence and Self-Reported Dating Violence: A Comparative Study of Cape Verdean and Portuguese AdolescentsPublication . Neves, Ana Sofia; Cameira, Miguel; Machado, Márcia; Duarte, Vera; Machado, FranciscoIn this study, we compare Portuguese and Cape Verdean youths’ upholding of traditional beliefs about intimate partner violence (IPV) and the frequency of selfreported violent behavior in dating relationships. The sample (n =404) consisted of 183 Cape Verdean and 221 Portuguese secondary school students of both sexes (56 % female; mean age = 16). We used two questionnaires that had previously been validated in the Portuguese population. The results revealed that young Cape Verdean adolescents uphold stronger traditional beliefs than Portuguese adolescents do, but there were no differences in overall prevalence of abuse between the two samples. The relationship between traditional beliefs and self-reported violence was significant only in the Cape Verdean sample, suggesting that campaigns against IPV have not, so far, been as effective in Cape Verde as in Portugal.
- Da Delinquência juvenil: contributos para a problematização de um conceitoPublication . Duarte, Vera; Carvalho, Maria João Leote
- Delinquência juvenil feminina a várias vozes. Contributos para a construção de uma tipologia de percursos transgressivosPublication . Duarte, VeraEm resposta ao predomínio masculino nos estudos sobre delinquência juvenil, este artigo explora uma das suas faces invisíveis, aquela que é praticada por raparigas. Discutindo a “história única” que se tem construído sobre a delinquência juvenil feminina, apresentam-se resultados de uma pesquisa qualitativa, realizada no âmbito de uma tese de doutoramento, sobre experiências e significados da transgressão nos percursos de vida de raparigas em cumprimento de medidas tutelares educativas em Portugal. A elaboração de retratos sociológicos, a partir da análise dos processos individuais e das entrevistas realizadas, permitiu traçar perfis de percursos transgressivos que mostram a heterogeneidade da delinquência feminina e (re)colocam as jovens como sujeitos sociais.
- Delinquência Juvenil: Explicações e ImplicaçõesPublication . Duarte, Vera; Santos, Manuel Simas; Cruz, Olga; Grangeia, Helena
- A (des)construção de uma história única: Cruzando crime, género, classe social, etnia e nacionalidadePublication . Duarte, Vera; Gomes, SílviaEste artigo parte das investigações desenvolvidas pelas autoras, com diferentes grupos sociais no sistema de justiça, não para descrever os resultados da pesquisa, mas para propor um exercício analítico de questionamento da história única que se tem construindo sobre a relação entre crime e as categorias socioculturais de género, classe, etnia e nacionalidade. Esta reflexão estrutura-se em torno de duas linhas orientadoras: (i) a história das (in)visibilidades sociais dos/as atores/as do crime, que se foram construindo no campo científico ao longo dos tempos, e (ii) a história da construção das “figuras da ameaça”, (re)construída e consolidada nos campos mediático, político e estatístico. Conclui-se alertando para a multiplicidade de histórias que enformam o fenómeno criminal, chamando a atenção para os efeitos da classificação e da estereotipagem social na construção de uma história única sobre delinquência, crime e os seus atores sociais
- Desenvolvendo investigação em contextos de reclusão: primeiro, estranha-se, depois entranha-sePublication . Gomes, Sílvia; Duarte, Vera
- Escala de Condutas Antissociais e Delitivas: Estrutura Fatorial da Versão PortuguesaPublication . Formiga, Nilton; Duarte, Vera; Neves, Sofia; Machado, Márcia; Machado, FranciscoA Escala de Condutas Antissociais e Delitivas tem vindo a ser usada em vários países como uma medida comportamental do desvio juvenil, evidenciando resultados muito consistentes. Este artigo apresenta e discute a análise da validade empírica da estrutura fatorial da sua versão Portuguesa. A amostra foi constituída por 443 estudantes, 305 do sexo feminino e 138 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 15 e os 23 anos de idade (M = 14,8; DP = 1,90; Mo = 20), maioritariamente de nacionalidade portuguesa (92,1%). Em 60,6% dos casos os/as estudantes frequentavam a universidade. Os resultados sugerem a adequação psicométrica do instrumento, corroborando a estrutura bifatorial proposta em estudos prévios. São discutidas as potencialidades da utilização do instrumento em Portugal.
- Female Delinquency in Portugal: What Girls Have to Say About Their Offending BehaviorsPublication . Duarte, Vera; de Carvalho, Maria João LeoteThis paper presents a dialogue between two qualitative research Ph.D. projects concerning girls who are involved in delinquent practices in Portugal. Our aim is to extend the debate concerning different dimensions of female delinquency in childhood and youth. This paper is focused on the analysis of girls’ explanations and understandings of their offending behaviors obtained through interviews—a methodology common to both doctoral studies. Conducting research in two different contexts—the Portuguese juvenile justice system and social housing neighborhoods— the authors explore interview data from twenty-six pre-adolescent girls, aged 7–18 years old, from various sites around the country, who have in common their disadvantaged socio-economic origins and the type of the delinquent practices they committed. Regardless of age, these girls shared similar perspectives on their involvement in delinquency, which were explained by the familial and social experiences that facilitated their offending behaviors. The transmission of delinquent values took place essentially within the female family circle or via their female peers. Delinquency was not seen by the girls as a rejection of their femininity and gender roles, nor as a resource for performing masculinity—on the contrary, different femininities were identified and risk and experimentation underpinned the girls’ practices. Discussing the contexts in which the girls emerge as aggressors allows the social dynamics which still make many of them victims even more visible.