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Intervenção no fenómeno das drogas: Algumas reflexões e contributos para a definição de boas práticas
dc.contributor.author | Cruz, Olga | |
dc.contributor.author | Machado, Carla | |
dc.date.accessioned | 2014-12-14T13:51:44Z | |
dc.date.available | 2014-12-14T13:51:44Z | |
dc.date.issued | 2013 | |
dc.description.abstract | As orientações políticas e legislativas e, consequentemente, as formas de intervenção sobre o fenómeno do consumo de drogas ilícitas têm sido presididas por duas lógicas ideológicas distintas: o proibicionismo e o anti-proibicionismo. Ao longo dos tempos e em praticamente todo o mundo ocidental, o proibicionismo tem imperado, argumentando a necessidade de criminalizar e reprimir as práticas relacionadas com as drogas, para as regular na direção da norma social. Neste sentido, a maioria das ações preventivas tem procurado o ideal da abstinência e a intervenção dirige-se sobretudo a utilizadores de substâncias ilícitas com padrões de consumo ‘problemáticos’. No entanto, são cada vez mais os autores que defendem o fracasso destas medidas de cariz proibicionista, sobretudo pelos problemas (e.g., económicos, jurídicos, sociais, sanitários) que têm provocado, por não terem sucesso na redução da incidência e prevalência do consumo e por dificilmente chegarem a sujeitos cujas experiências de utilização de drogas não se enquadram nos referidos padrões problemáticos. De acordo com esta lógica anti-proibicionista argumenta-se a importância de promover formas de controlo social sobre as drogas alternativas ao controlo formal (e.g., controlo social informal, autocontrolo dos consumidores) e valorizam-se as potencialidades das estratégias de redução de riscos e minimização de danos. Partindo desta orientação anti -proibicionista pretende- se, no presente artigo, refletir sobre o que atualmente se considera ser boas práticas de intervenção no fenómeno do consumo de drogas ilícitas. Em concreto, defende-se a importância de agir através de pares, para estimular o envolvimento dos consumidores nos esforços interventivos, e de concretizar um trabalho hor izontal, dinâmico e em contexto natural. | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.24/207 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.relation.ispartofseries | 1; | |
dc.subject | drogas ilícitas, intervenção, proibicionismo, anti-proibicionismo | por |
dc.title | Intervenção no fenómeno das drogas: Algumas reflexões e contributos para a definição de boas práticas | por |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 31 | por |
oaire.citation.startPage | 13 | por |
oaire.citation.title | Psicologia | por |
oaire.citation.volume | XXVII | por |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | article | por |