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- Consumo "não problemático" de drogas ilícitas: Experiências e estratégias de gestão dos consumos numa amostra PortuguesaPublication . Cruz, Olga; Machado, Carla; Fernandes, LuisA utilização de drogas ilegais tem sido estudada sobretudo nas suas dimensões negativas, mas reconhece-se actualmente a existência de consumidores cujo ajustamento geral não é significativamente prejudicado por esta prática. Neste estudo chamamos-lhes consumidores «não problemáticos». Pretende-se desenvolver uma teoria, indutivamente e através da grounded analysis, para explicar de que modo certos sujeitos gerem os seus consumos de forma a mantê-los «não problemáticos». A selecção dos participantes é orientada pela amostragem teórica e o acesso aos mesmos pela snowball sampling. Partindo dos dados de nove consumidores que cumprem os critérios de inclusão no grupo dos «não problemáticos» um dos resultados centrais prende-se com as estratégias de gestão dos consumos, como a sua ocultação, a sua regularidade e as drogas usadas. Conclui-se que é importante valorizar a perspectiva destes sujeitos e estudar os cuidados que lhes permitem manter os consumos «não problemáticos», inclusive para obter informação que possibilite evitar padrões «problemáticos».
- O crime associado às ourivesarias no concelho do Porto: Um estudo exploratórioPublication . Teixeira, Raquel; Cruz, Olga; Grangeia, HelenaAs últimas décadas testemunharam um crescendo nas preocupações em torno do crime e das questões relacionadas com a sua prevenção. O crime associado às ourivesarias representa um “nicho” de criminalidade que tem vindo a apresentar aumentos dignos de registo desde 2010 (MAI, 2011, 2012, 2013). A partir dos dados de um estudo exploratório sobre a criminalidade associada às ourivesarias no concelho do Porto, e especificamente a partir do conhecimento das medidas já adotadas e das lacunas existentes, propomos identificar medidas de prevenção situacional que sejam eficazes para minimizar o risco deste evento criminal. Pretendemos assim integrar os princípios da prevenção situacional e os dados empíricos de forma a conceber um conjunto de ferramentas que se pretendem eficazes quer na prevenção do furto e do roubo às ourivesarias, como na diminuição do sentimento de insegurança que surge associado.
- Drogas ilícitas e crime: Ligações e repercussõesPublication . Cruz, Olga; Silva, Carla; Pinto, Verónica; Santos, Hugo; Silva, JoséA relação droga-crime é um tema comum nos discursos sociais e científicos e frequentemente encarada como causal e direta, embora cada vez mais se desafie tal linearidade. Neste estudo quantitativo partimos das trajetórias desviantes propostas por Agra e Matos (1997) – delinquente-toxicodependente, especialista droga-crime, e toxicodependente-delinquente –, com o objetivo central de avaliar se estas permanecem válidas e exclusivas. Os dados foram recolhidos, através de um questionário, junto de uma amostra de 83 reclusos e 78 reclusas de estabelecimentos prisionais do Grande Porto. Neste artigo apresentam-se resultados preliminares da amostra de reclusos, realçando-se que a trajetória toxicodependente-delinquente é aquela em que a maioria dos participantes se autoposiciona, seguida da especialista droga-crime e, finalmente, da delinquentetoxicodependente, o que difere dos resultados de Agra e Matos (1997). Atendendo à complexidade dos dados encontrados e ao facto de alguns serem distintos dos de estudos anteriores, salienta-se a relevância de continuar a explorar as relações droga-crime.
- Representações sociais de párocos portugueses sobre a toxicodependênciaPublication . Santos, Cláudia; Cruz, OlgaEm Portugal é escassa a produção científica sobre o papel que a igreja/párocos podem desempenhar no âmbito da toxicodependência. Neste estudo quantitativo, procurou-se explorar e descrever as representações sociais de párocos portugueses sobre a toxicodependência e sobre estratégias eficazes para lidar com este problema. Os dados, recolhidos com uma amostra não representativa de párocos (N = 45), através de um questionário, foram analisados estatisticamente, com o recurso ao IBM*SPSS. Quanto aos resultados, destaca-se que os párocos tendem a encarar a toxicodependência e os toxicodependentes de uma forma negativa e problemática. Como conclusão, considera-se relevante aprofundar o conhecimento sobre este tema, nomeadamente para melhor compreender as ilações que podem decorrer de tais representações sociais para a prática de intervenção neste fenómeno.