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Advisor(s)
Abstract(s)
A relação droga-crime é um tema comum nos discursos sociais e científicos e
frequentemente encarada como causal e direta, embora cada vez mais se desafie tal
linearidade. Neste estudo quantitativo partimos das trajetórias desviantes propostas por Agra
e Matos (1997) – delinquente-toxicodependente, especialista droga-crime, e
toxicodependente-delinquente –, com o objetivo central de avaliar se estas permanecem
válidas e exclusivas. Os dados foram recolhidos, através de um questionário, junto de uma
amostra de 83 reclusos e 78 reclusas de estabelecimentos prisionais do Grande Porto. Neste
artigo apresentam-se resultados preliminares da amostra de reclusos, realçando-se que a
trajetória toxicodependente-delinquente é aquela em que a maioria dos participantes se autoposiciona, seguida da especialista droga-crime e, finalmente, da delinquentetoxicodependente,
o que difere dos resultados de Agra e Matos (1997). Atendendo à
complexidade dos dados encontrados e ao facto de alguns serem distintos dos de estudos
anteriores, salienta-se a relevância de continuar a explorar as relações droga-crime.
Description
Keywords
Drogas ilícitas; Relações droga-crime; Delinquentes-toxicodependentes; Especialistas droga-crime; Toxicodependentes-delinquentes
Citation
Publisher
Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Psicologia da Justiça