Browsing by Author "Neves, Sofia"
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- Domestic Violence against LGBTI PeoplePublication . Sousa, Edgar; Neves, Sofia; Ferreira, Mafalda; Topa, Joana; Vieira, Cristina Pereira; Borges, Janete; Costa, Rodrigo; Lira, André; Tchounwou, Paul B.Lesbian, gay, bisexual, trans and intersex (LGBTI) people are more likely to be exposed to domestic violence than the rest of the population. Using a descriptive qualitative methodology, 28 professionals from the educational sector, aged between 28 and 64 years old (M = 44.5), were interviewed to describe and understand their perspectives on the sector’s ability to support, intervene and get involved with LGBTI people and, particularly, with victims or former victims of domestic violence. Through a thematic content analysis, three main themes emerged: (i) life trajectories of LGBTI people; (ii) domestic violence perpetrated against LGBTI people; and (iii) training of the educational sector to intervene with LGBTI people. The results show that Portuguese education professionals are not trained to recognize and intervene with LGBTI people and, in particular, with those who are victims of domestic violence, since they are unaware of the existence of protocols and/or guidelines for detecting and preventing risk situations among students. Furthermore, the curricular plan fails in the coverage of domestic violence and LGBTI-related topics, although the National Strategy for Citizenship Education has been implemented in Portugal since 2017. Findings suggest the need to invest in education professionals’ training.
- Escala de Condutas Antissociais e Delitivas: Estrutura Fatorial da Versão PortuguesaPublication . Formiga, Nilton; Duarte, Vera; Neves, Sofia; Machado, Márcia; Machado, FranciscoA Escala de Condutas Antissociais e Delitivas tem vindo a ser usada em vários países como uma medida comportamental do desvio juvenil, evidenciando resultados muito consistentes. Este artigo apresenta e discute a análise da validade empírica da estrutura fatorial da sua versão Portuguesa. A amostra foi constituída por 443 estudantes, 305 do sexo feminino e 138 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 15 e os 23 anos de idade (M = 14,8; DP = 1,90; Mo = 20), maioritariamente de nacionalidade portuguesa (92,1%). Em 60,6% dos casos os/as estudantes frequentavam a universidade. Os resultados sugerem a adequação psicométrica do instrumento, corroborando a estrutura bifatorial proposta em estudos prévios. São discutidas as potencialidades da utilização do instrumento em Portugal.
- I Was the Violence Victim, I Am the Perpetrator: Bullying and Cyberbullying Perpetration and Associated Factors among AdolescentsPublication . Jankowiak, Barbara; Jaskulska, Sylwia; Martínez, Vanesa Pérez; Py˙zalski, Jacek; Barbero, Belén Sanz; Bowes, Nicola; Claire, Karen De; Neves, Sofia; Topa, Joana; Silva, Estefânia; Mocanu, Veronica; Cases, Carmen Vives; Peralta, Robert L.Bullying and cyberbullying significantly threaten the development and mental health of both victims and perpetrators. This study aimed to analyze the associations between socioeconomic characteristics, personal experiences of violence, perceived social support from peers, and acceptance of violence and (cyber)bullying perpetration. The study involved 1146 secondary school students, consisting of 698 females and 448 males, aged 13 to 16. Prevalence ratios (PRs) were calculated using Poisson regression with robust variance. The results indicated that 12.32% of girls and 18.97% of boys reported engaging in bullying and/or cyberbullying. The likelihood of perpetration was lower among adolescents who had not experienced physical and/or sexual abuse before age 15, but higher among those in romantic relationships who had been victims of dating violence or had experienced (cyber)bullying victimization. Additionally, perceived social support from classmates was associated with a lower likelihood of becoming a perpetrator, whereas acceptance of violence was positively associated with (cyber)bullying perpetration. Preventing adolescents from becoming perpetrators of bullying and/or cyberbullying requires early intervention to prevent all forms of violence in childhood and adolescence, as well as bolstering personal and environmental resources by providing social support.
- Imigração e saúde: a (in)acessibilidade das mulheres imigrantes aos cuidados de saúdePublication . Topa, Joana; Neves, Sofia; Nogueira, ConceiçãoA utilização dos serviços de saúde pelas populações imigrantes tem vindo a ser considerado um dos mais importantes indicadores da sua integração nas sociedades receptoras (Dias e col., 2009). No entanto, o conhecimento em torno da qualidade e da eficácia do acesso dos/as imigrantes aos cuidados de saúde, especialmente no que respeita às mulheres imigrantes, é ainda escasso em Portugal (Fonseca e col., 2005). Embora os estudos nacionais tenham vindo, nas últimas décadas, a procurar traçar os diferentes perfis sociais das mulheres imigrantes em Portugal, sobretudo no que concerne às suas relações familiares ou laborais (Wall e col., 2005), a investigação no domínio da saúde é ainda parca e exclusora de uma análise centrada no género ou interseccional. Neste texto apresenta-se uma reflexão sobre os determinantes que condicionam a (in)acessibilidade das mulheres imigrantes aos cuidados de saúde, enfatizando-se os fatores que poderão estar a agir no sentido contrário à sua integração neste setor.
- Imigração e saúde: a (in)acessibilidade das mulheres imigrantes aos cuidados de saúdePublication . Topa, Joana; Neves, Sofia; Nogueira, ConceiçãoA utilização dos serviços de saúde pelas populações imigrantes tem vindo a ser considerado um dos mais importantes indicadores da sua integração nas so- ciedades receptoras (Dias e col., 2009). No entanto, o conhecimento em torno da qualidade e da eficácia do acesso dos/as imigrantes aos cuidados de saúde, especialmente no que respeita às mulheres imigran- tes, é ainda escasso em Portugal (Fonseca e col., 2005). Embora os estudos nacionais tenham vindo, nas últimas décadas, a procurar traçar os diferentes perfis sociais das mulheres imigrantes em Portugal, sobretudo no que concerne às suas relações fami- liares ou laborais (Wall e col., 2005), a investigação no domínio da saúde é ainda parca e exclusora de uma análise centrada no género ou interseccional. Neste texto apresenta-se uma reflexão sobre os de- terminantes que condicionam a (in)acessibilidade das mulheres imigrantes aos cuidados de saúde, enfatizando-se os fatores que poderão estar a agir no sentido contrário à sua integração neste setor.
- Inclusão/exclusão das mulheres imigrantes na saúde em Portugal: reflexão à luz do feminismo críticoPublication . Topa, Jona; Nogueira, Conceição; Neves, SofiaO processo migratório pode constituir um factor de risco para a saúde, podendo acarretar uma maior vulnerabilidade em relação a problemas de saúde em geral (Carballo et al., 1998) e de saúde mental em particular, devido não só à dureza do processo migratório (Carta et al., 2005), mas também à exposição quotidiana a formas de discriminação (in Pusseti, Ferreira, Lechner & Santinho, 2009). Se existe um elevado desconhecimento do acesso efectivo dos/as imigrantes aos cuidados de saúde (Fonseca, Silva, Esteves & McGarrigle, 2009) mais acentuado é no que se concerne à mulher imigrante. Esta apresentação pretende evidenciar e reflectir sobre a necessidade dos países de acolhimento desenvolverem políticas a nível dos serviços de saúde, à luz dos feminismos, tendo em conta o estatuto de mulher e imigrante. Trata-se uma reflexão teórica sobre o tema que está a ser trabalhado empiricamente no âmbito de um doutoramento em Psicologia Social.
- Metodologias Feministas: A Reflexividade ao serviço da Investigação nas Ciências SociaisPublication . Neves, Sofia; Nogueira, Conceição
- As mulheres e os discursos genderizados sobre o amor: A caminho do “amor confluente” ou o retorno ao mito do “amor romântico”?Publication . Neves, SofiaO papel do amor na dinâmica da intimidade é inegável nas sociedades ocidentais, sendo inclusivamente um dos elementos centrais da vida social. O argumento de que o amor constitui o motor do desenvolvimento das relações interpessoais, sobretudo para as mulheres, representa uma peça fundamental na construção dos discursos sociais sobre a felicidade humana e os factores que a configuram. Tradicionalmente perspectivado como feminino, o amor tem sido apontado às mulheres como a sua suprema vocação,1 enredando-as, não raras vezes, num ideal de intimidade potencialmente castrador da sua autonomia e liberdade pessoal. Este artigo pretende reflectir criticamente a respeito das implicações da construção social dos discursos sociais sobre o amor na vivência da intimidade adulta feminina heterossexual, a partir de uma leitura feminista crítica. Discute-se neste documento a importância de assumir o discurso amoroso como um discurso paritário e democrático.
- A Psicologia Feminista e a Violência contra as Mulheres na Intimidade: A (Re)Construção dos Espaços Terapêuticos.Publication . Neves, Sofia; Nogueira, Conceição
- Racism in Football in Portugal: Perceptions of Multiple ActorsPublication . Neves, Sofia; Topa, Joana; Borges, Janete; Silva, Estefânia; Patel, Tina G.The present paper aims to analyze and understand, from an intersectional point of view, the extent and the characteristics of racism in football in Portugal, based on the perspectives of football fans, coaches, amateur players, professional players, journalists, parents, and other elements directly or indirectly involved in the modality. Using an online questionnaire, this exploratory study involved 1681 participants, 456 self-identified as women, 1221 as men, and 4 as non-binary, aged between 13 and 61 years old (M = 33.02; DP = 12.64). The results show gender, skin color, ethnicity, sexual orientation/gender identity, and functional diversity are the main factors explaining discrimination in football, with differences between genders. Nearly 70% of women and 50% of men admitted the existence of racism in football in Portugal. In addition, associations between participants’ condition, age, perceptions, and experiences of racism were found, with amateur players and younger participants revealing a stronger position concerning the topic. This study can inform contemporary debates in critical research, particularly around football, discrimination, and cultural citizenship. Intersectional research across football studies is crucial to better understand the racialized aspects of football and develop better policies that can prevent and combat racism.