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No contexto desportivo, a velocidade tem sido entendida como uma capacidade motora cujo desenvolvimento é fortemente determinado pela faceta genética, o que lhe confere um reduzido potencial de treinabilidade, dai a ideia de que “os velocistas nascem, não se fazem”. Contudo, se bem que neste contexto seja comum dizer-se que já se nasce velocista, nos jogos desportivos colectivos, é possível ser-se rápido sem que se disponha de características de um corredor de velocidade ou de um saltador. No presente trabalho procuramos defender que o desenvolvimento da velocidade no âmbito específico do Voleibol deve ser perspectivado numa lógica da sua expressão no jogo percepcionando as exigências particulares da actividade desenvolvida. Neste sentido é apresentada uma perspectiva centrada na interligação de factores preceptivos, decisionais e motores, cuja configuração implica uma relação da velocidade com os planos técnico e táctico. Ou seja, o que se pretende é levar os atletas de Voleibol a serem mais rápidos e melhores a perceber, a pensar e a agir no contexto de jogo e a partir deste. Devido ao elevado ritmo a que o jogo se processa, o tempo de reacção complexo e velocidade de execução evidenciam uma importância particular no rendimento em Voleibol.
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A formação de formadores em Educação Física e Desporto. Perspetivas internacionais. Tendências atuais