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INTERNAMENTO COMPULSIVO
dc.contributor.author | Almeida, Fernando | |
dc.contributor.author | Moreira, Diana | |
dc.contributor.author | Silva, Vera | |
dc.contributor.author | Cardoso, Anabela | |
dc.date.accessioned | 2016-01-30T17:48:01Z | |
dc.date.available | 2016-01-30T17:48:01Z | |
dc.date.issued | 2012 | |
dc.description.abstract | O internamento compulsivo (IC) em psiquiatria é uma medida judicial utilizada como último recurso em indivíduos que padecem de uma anomalia psíquica grave e que criem, por força dela, uma situação de perigo para bens jurídicos, de relevante valor, próprios ou alheios, e recusem submeter-se ao necessário tratamento médico ou que não possuam o discernimento necessário para avaliar o sentido e o alcance do consentimento, quando a ausência de tratamento deteriore de forma acentuada o seu estado. A investigação decorreu entre 2008 e 2010, no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa (CHPL) – Pólo Hospital Júlio de Matos (HJM), no Hospital de Magalhães Lemos (HML) e no Departamento de Psiquiatria do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHGE). A amostra é constituída por cinquenta e nove indivíduos internados compulsivamente. Apurámos que os doentes internados compulsivamente nos hospitais em estudo são, maioritariamente, portugueses, caucasianos, do sexo masculino, solteiros e estão distribuídos por todas as faixas etárias, com ligeiro predomínio na terceira, quarta e quinta décadas de vida e o 3.o ciclo e o ensino secundário são os níveis de escolaridade mais comuns e provêm, predominantemente, do concelho de Vila Nova de Gaia. Os IC são operados, sobretudo, no âmbito dos artigos 22.o e seguintes da Lei 36/98, de 24 de julho, referentes ao internamento de urgência. O diagnóstico de psicose esquizofrénica é o mais frequente nos doentes internados compulsivamente, tanto na admissão, como na alta do IC. Antecedentes de tratamento psiquiátrico estão presentes em mais de metade dos doentes internados compulsivamente, assim como a prescrição de medicação psiquiátrica previamente ao IC e a administração de antipsicóticos. As alterações comportamentais encontram-se presentes na maioria da amostra. Contactos anteriores com o sistema judicial estão presentes na maioria dos doentes internados compulsivamente e ocorrem, sobretudo, no âmbito do internamento compulsivo. O estudo com o HCR-20 revela que 46,5% da amostra apresenta um risco de perigosidade moderado; 39,7% um risco de perigosidade baixo e 13,8% um risco de perigosidade elevado. Há ausência de psicopatia na maioria dos doentes internados compulsivamente. Podemos confirmar com este estudo que a Lei de Saúde Mental é um instrumento essencial que permite o IC daqueles que não possuem o discernimento para avaliar a necessidade de tratamento. | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.24/457 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.subject | internamento; internamento compulsivo; internamento involuntário; psicose esquizofrénica. | pt_PT |
dc.title | INTERNAMENTO COMPULSIVO | pt_PT |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 66 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 49 | pt_PT |
oaire.citation.title | Psiquiatria, Psicologia & Justiça | pt_PT |
oaire.citation.volume | 5 | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | article | pt_PT |