Textos em volumes de atas de encontros científicos nacionais e internacionais [2]
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Recent Submissions
- O Marketing turístico como filosofia de desenvolvimento: Caso TurelPublication . António Dumont Vilares, Teixeira de MeloO marketing é um processo social pelo qual os indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da livre criação, oferta e troca de bens, serviços,ideias e experiências de valor com outros (Kotler, 2005). No entanto, a evolução da sociedade contemporânea de consumo tornou o homem mais exigente e mais atento aos seus paradigmas. A busca de lazer, entretenimento, descanso e cultura é cada vez mais intensa nesse novo mundo capitalista, contribuindo para o redireccionamento do mercado, principalmente quando se trata do sector de serviços.
- Caminhar e Chegar: Nota sobre peregrinações, turismo e desenvolvimentoPublication . Maia, José AugustoHá três grandes tipos de peregrinação: a que se faz por obrigatoriedade, como é o caso de Meca, a que se faz para solicitar ou agradecer uma graça, como Fátima,ou a que se constitui num percurso que se faz pelo próprio percurso, e em que,ao contrário dos dois anteriores, o chegar é apenas um dos momentos e não «o» momento, em que fazer o caminho, caminho exterior, físico, mas também e sobretudo caminho interior, espiritual, é o verdadeiro acto central. Este, cujo exemplo mais acabado é o do Caminho de Santiago, é aquele em que a caminhada é o mais importante. Uma caminhada aberta ao que rodeia o caminhante. Aos campos, às cidades, aos monumentos, às pesoas. Por isso é este que, em termos turísticos apresenta maior valia. Não é por acaso que o Caminho de Santiago constitui a maior receita da Galiza. E que a sua Sociedade de Gestão tem uma autonomia quase «ministerial». Muitos peregrinos ficam em albergues, mas muitos mais em casas particulares (mas legalizadas)em pequenos Hoteis (e também em grandes), fazendo as suas refeições nos milhares de restaurantes existentes ao longo dos vários «caminhos», interagindo entre si e com a população, constituindo-se num enorme peso na economia. Um grupo de municípios, cobrindo todo o caminho português do litoral, do Porto a Valença, organizou-se e elaborou um projecto de valorização, sinalização e divulgação do Caminho que será submetido a financiamento comunitário, num esforço inédito, que conta com a colaboração da Xunta de Galicia e da S. A. de Xestión do Plano Xacobeo. O que se pretende com este trabalho é enquadrar aqueles três grandes tipos de peregrinação numa perpsectiva de desenvolvimento turístico e dar a conhecer este esforço de valorização do Caminho Português do Litoral.
- Para uma Rota do Vinho Verde nos mosteiros de entre Douro e MinhoPublication . Maia Marques, Gonçalo
- Recuperação do imaginário colectivo da Serra D'Arga: Pela projecção turística dos lugares simbólicosPublication . Faria Paulino, Fernando
- Turismo e itinerários religiososPublication . Santos Solla, Xosé
- Turismo cultural e religioso: Em Braga e Santiago de CompostelaPublication . da Costa Pereira, VaricoO turismo cultural e religioso detém, hoje, um lugar importante na economia deste sector, sobretudo em cidades e locais onde a presença do património civil e religioso e as manifestações relacionadas com o domínio da crença e das práticas religiosas são relevantes. No contexto português, Braga é uma das cidades mais vocacionadas para o enraizamento e o desenvolvimento de actividades turísticas ligadas ao fenómeno cultural e religioso. Santiago de Compostela é um caso paradigmático, a imagem de cidade cultural por excelência, alicerçada no valor do seu património histórico, vinculado aos Caminhos de Santiago e ao culto religioso do Apóstolo com o auge nos anos do “Xacobeo”, fazem dela um caso único. Apoiados nos dados empíricos recolhidos através dos inquéritos por questionários,entrevistas e observação participante, discutimos a importância do turismo cultural e religioso nas cidades de Braga e Santiago de Compostela, tendo em conta as características territoriais da Euro-região (Norte de Portugal-Galiza). O nosso estudo pretende apresentar um produto conjunto de turismo cultural e religioso, entre as cidades de Braga e Santiago de Compostela.
- Uma visita a Lourdes: Experiência viática de um escritor católico na segunda metade de oitocentosPublication . Gonçalves, Maria Odete C.
- Por Feira e Romarias: Entre Douro e Minho a meados do século XVIII. (Ponte do Lima/Arcos de Valdevez)Publication . de Oliveira, Aurélio1. Praticamente, todos os actuais centros de romarias ou grandes feiras (que muitas vezes coincidem nos mesmos dias e nas mesmas terras) e que hoje se procuram integrar no chamado turismo religioso (ou simplesmente no roteiro turístico), têm geralmente um passado longínquo. Alguns desses locais mantiveram até à actualidade a sua existência ainda que outros se tenham perdido e mesmo apagado, relegados para meras referências e vivências paroquiais. A evolução da religiosidade entre as gentes e do sentimento religioso e devocional, muito para isso contribuiu sendo seguro que a secularização verificada por todo o lado e também pelo Entre Douro e Minho particularmente acentuada, sobretudo, com a segunda metade do século XVIII, também muito para isso veio a contribuir. 2. Os locais e centros de romagem e festa foram no passado a quase única oportunidade de folguedos, verdadeira catarsis para a vida penosa do quotidiano e, por isso, tiveram nesse passado, uma presença e uma importância muito mais activa e importante do que na actualidade, em que as oportunidades de diversão e de ocupação dos tempos livres (conceito e realidade que no passado nem sequer existiam) têm outra dimensão tal como os momentos e circunstâncias do dirimir de conflitos e tensões sociais se transportaram (ou se tendem a transportar) para outros cenários e outros parâmetros. 3. Procura-se hoje, perante a realidade económica e do que representa o Turismo,reabilitar, reactivar e reconstituir esses locais integrando-os, de plena actualidade,com aqueles que, porventura, se apagaram e que hoje dentro dessa mesma realidade da fruição turística, todos procuram activar conscientes da importância económica e social de quem procura e de quem pode oferecer ou propor esses itinerários, agora, dentro de uma perspectiva histórico-cultural integrando economia, cultura e sociedade. Também como factor de desenvolvimento, em algumas circunstâncias de efectiva subsistência, de muitas comunidades, que vêm perdendo aceleradamente a importância das suas actividades tradicionais, essencialmente ligadas ao sector primário e, às vezes, também, diga-se, ao secundário por modesto que tenha sido. Aqui, a arqueologia industrial, tem prestado inestimáveis contributos. Têm-se explorado, pois, nos últimos tempos, esta vertente do Turismo religioso e histórico-cultural, que teve em Braga ou a partir de Braga iniciativa pioneira com a criação da Turel – Turismo Cultural e Religioso de iniciativa do Rev.do Cónego Eduardo Melo Peixoto a quem, com esta modesta intervenção, se presta homenagem. Por outro lado, a generalidade destes centros, Ermidas, Capelas ou Santuários implantaram-se em locais de inegável beleza física. A fruição panorâmica, hoje também, um quesito indispensável ou apetecível para a fruição turística do território e da paisagem. Nos tempos passados não teve essencialmente essa principal preocupação, ainda que ela tivesse vindo a avultar entre as exigências do Viajante (ou turista) da altura que percorria o território ou certas regiões desse território. O Século XIX com a corrente do Romantismo marca, neste aspecto,uma etapa importante, levando a paisagem para dentro da própria obra literária. A fruição física e anímica da paisagem, de certos locais (destes locais do religioso)foi intencionalmente buscada e procurada. Como exemplo, dos estrangeiros, cite-se por todos, W. Beckford ou Lady Jackson e dos nacionais, Camilo (com as suas romagens ao Bom Jesus do Monte). Seria, porém, imprudente negar por completo ao romeiro de antanho (a sua diversidade era, aliás, muito grande), essa vertente. O impacto, o lenitivo, a sublimação que o enlevo físico sempre representava face ao cansaço da “paisagem” do quotidiano estiveram sempre naturalmente presentes. Sempre, seguramente, mais um pretexto de louvar e enaltecer o Criador. Todavia, a enorme simbologia das alturas (das montanhas e colinas, como do lugar ermo e deserto) era sem, dúvida, o apelativo principal do romeiro e devoto de então. (E este aspecto não se perdeu no romeiro, hoje seja ele crente, seja ateu o incrédulo.(Mais uma vez, se pode remeter para Camilo). 4. é nossa intenção fazer uma reconstituição histórica dos centros devocionais de romagem (como das feiras coincidentes) para o conjunto da Província do Entre Douro e Minho a meados do Século XVIII, dando conta do que persiste ou se reforçou e do que se perdeu e apagou. Conhecer ou reviver (e aproveitar) a realidade histórica e socio-cultural daqueles tempos (como até da sua importância económica no seio das sociedades locais quando, por ventura, tenham coincidido com as feiras ou grandes feiras anuais, a que alguns centros de romagem deram origem ou alimentaram), constitui hoje uma dimensão importante. Dada largueza desse projecto de trabalho, ficar-nos-emos, aqui, pela realidade concelhia de Ponte do Lima e dos Arcos e Valdevez
- Estruturas religiosas e turismo: O caso do convento dos Lóios do PortoPublication . Cordeiro Gonçalves, Eduardo C.
- Viagem pela literatura...E pelos espaços do mundo (ir)realPublication . Neves, Alexandra