Nunes, Maria Fátima2016-06-022016-06-022014ISBN 978-989-98215-1-4http://hdl.handle.net/10400.24/495O cinema e a pintura. Expressões da cultura, da criação visual. Artes da observação, da representação de realidades internas e ou externas. Linguagens, formas de expressão de sensibilidades, de emoções, de memórias… Formas simbólicas, criadoras de imaginários. Artefactos culturais que buscam criar no recetor um sentimento misto entre a identificação e o distanciamento. Formas de produção imagética eivadas de marcas identitárias do seu criador, que podem dialogar entre si, como podemos ver em muitos filmes em que os cineastas enquadram, pintam na tela o pintor no processo de criação, a sua obra, a sua vida; outros que compõem planos que são intertextos de quadros de pintores conhecidos do público, como é o caso do quadro de Monet, La Gare Saint Lazare, que é atualizado na vista Lumière L’arrivée d’un train en gare de la Ciotat ou no início do filme Aurora de Murnau. O filme sobre o qual incidiu a minha escolha é Dong (2006), um documentário de Jia Zhang-Ke com o pintor Liu Xiadong. Pretendo apresentar uma reflexão antropológica acerca dos olhares do cineasta Jia Zhang-Ke e do pintor Liu Xiaodong para dois mundos política, social, geográfica e culturalmente distintos: China e Tailândia; do corpo enquanto lugar de representação; do papel dos sentidos e das emoções na vida social.porAntropologiaPinturaIntertextoJia Zhang-KeCinemaDONG: DIÁLOGO ENTRE CINEMA E PINTURA?book part