Nunes, Maria Fátima2016-06-022016-06-022013978-989-98215-0-7http://hdl.handle.net/10400.24/493O filme é um objeto, um mero produto até ao momento do encontro entre as imagens, o espetador e a tecnologia de reprodução. É então que ganha vida na mente do espetador. Desde as primeiras projeções do cinematógrafo até aos nossos dias a afirmação “perguntamos a nós próprios se somos simples espectadores, ou atores de cenas de tão espantoso realismo” (Morin 2008, 152) que H. de Parville proferiu depois da experiência da sessão de 28 de dezembro de 1895, reatualizou-se plenamente no filme de Abbas Kiarostami, Shirin (2008), onde o espetador observa o espetador enquanto ator da única cena que é visível no ecrã. Neste texto pretendo refletir sobre a passagem do espetador na plateia ao espetador enquanto sujeito da obra de arte.porespetadorreceçãocinemainteraçãoO espetador: da plateia a sujeito da obra de artebook part