Gonçalves, M. M.Cunha, C.2015-12-282015-12-282006http://hdl.handle.net/10400.24/356Neste texto pretende-se enfatizar o papel determinante que a imaginação ocupa no uso da metáfora narrativa em psicoterapia, na medida em que permite a emergência da diferença necessária para a mudança discursiva. Assim, propõe-se que a terapia narrativa de re-autoria, na versão desenvolvida por White e Epston (1990), intencionaliza o uso da imaginação como ferramenta terapêutica essencial para atingir os seus objectivos. A nossa centração na imaginação prende-se com a convicção de que a capacidade do terapeuta e dos clientes imaginarem possibilidades alternativas na vida das pessoas é mais distintiva da terapia narrativa, do que o uso de qualquer estratégia terapêutica ou prática discursiva específicas (como a externalização). Desta forma, o objectivo do presente artigo é convidar e encorajar os terapeutas desta abordagem a libertarem-se das narrativas dominantes quanto à forma “correcta” de fazer terapia narrativa.porRe-autoria; Terapia Narrativa; Imaginação; Mudança; Terapia de CasalRe-autoria, imaginação e mudança.journal article